Objetivos do estudo
Investigar em pacientes com amputação de uma perna, a influência da electroestitmulação na circulação arterial do outro membro inferior bem como a funcionalidade da perna com o fluxo sanguíneo deteriorado para desenvolver trabalho.
Metodologia & Resultados
Os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos. O primeiro grupo era composto por 25 pacientes tratados com um programa de exercícios padrão para pacientes com amputação de membros (grupo controle, C). Neste grupo de controlo, de acordo com a classificação de Fontaine sobre doença arterial obstrutiva periférica doença (DAOP), 15 pacientes estavam na fase 1 e 10 pacientes estavam na fase 2. No segundo grupo, o grupo Electroestimulado (ES) também teve 25 pacientes que tinham o mesmo programa de reabilitação, para o qual foi adicionado eletroestimulação ao músculo gastrocnémio da perna restante. Neste grupo, 14 pacientes estavam em estágio I, 10 pacientes estavam em estágio II, e um paciente em fase III de DAOP.
Mediante eletroestimulação, utilizou-se um estímulo de corrente assimétrico com balanço de carga bifásico com uma duração de impulso de 0,25 ms. O programa de eletroestimulação consistiu em duas horas por dia durante 8 semanas. Cada paciente foi examinado no início do programa de reabilitação (teste I), no final do programa de 8 semanas (ensaio II) e no final do período de seguimento de 1 anos (teste III). Os efeitos do tratamento foram acompanhados por exame clínico, a determinação do índice tornozelo-braquial (ABI), medir a pressão parcial de oxigênio (TcPO2) sobre a superfície da pele da perna doente em repouso e durante o exercício.
Após 8 semanas de tratamento, em três pacientes do grupo ES, desapareceu a claudicação, e assim eles passaram da fase clínica II para a fase I. No grupo controle, não houve mudanças nas fases clínicas da DAOP.
No final do período de observação, 6 pacientes do grupo C e 5 pacientes no grupo ES registaram uma progressão de PAOD. Durante o período de observação, 3 pacientes do grupo C e 1 paciente no grupo ES possuíam amputações abaixo do joelho na perna restante (p <0,01). A pressão de perfusão e ABI das pernas investigadas foram comparadas entre os grupos e não se alteraram durante o tratamento. Após 1 ano de observação, houve uma tendência para uma diminuição na ABI em ambos os grupos.
A capacidade da perna amputada em realizar trabalho aumentou significativamente durante o tratamento apenas no grupo ES. Durante o tratamento, TcPO2 em repouso no dorso do pé aumentou mas não significativamente no grupo ES contudo no grupo C verificou-se uma tendência a um decréscimo no seu valor.
Após 8 semanas de tratamento, a quedade oxigénio total e parcial durante o exercício diminui significativamente no grupo de ES, ao passo que no grupo C, não houve alterações significativas. Durante o período de observação de um ano, esses efeitos da electroestimulação desapareceram; no entanto, menos amputações no grupo ES favoreceram a suposição de que este pode ser um efeito positivo da eletroestimulação.
Descarregar estudo em PDFOs resultados do estudo do autor mostraram que a eletroestimulação melhorou a oferta de oxigênio para a perna com alterações do fluxo sanguíneo e aumentou a sua capacidade de trabalho com cargas. As mudanças são provavelmente causadas pela melhoria da microcirculação.
