Objetivo do estudo
O objetivo deste trabalho foi descobrir se é possível determinar em experiências de campo com um treino total de corpo estimulado eletricamente alterações positivas relativamente à força, antropometria, sensação física, disposição, fatores gerais de saúde, dores de costas e incontinência.
Metodologia
134 participantes voluntários (102 mulheres e 32 homens) com uma idade média de 42,5 anos foram questionados, testados e comparados com um grupo de controlo (n=10), bem como em termos de idade e sexo, antes e após seis semanas de treino em quatro ginásios. Foi determinada a força máxima, a resistência física, o peso corporal, a percentagem de massa gorda e o perímetro do corpo, a frequência e a intensidade das dores de costas e dos problemas de incontinência, bem como o estado geral das dores, a disposição, a vitalidade, a estabilidade do corpo e a forma corporal.
Foram realizadas 12 sessões de treino, 2 vezes por semana, com os seguintes parâmetros de treino: Duração dos impulsos/pausa de 4 seg./4 seg., 85 Hz, impulsos quadrados, amplitude do impulso de 350μs. Após 10-15 minutos de habituação, seguiu-se um treino de 25 minutos com posições de exercício estáticas. O tempo de treino foi concluído com um programa de relaxamento de cinco minutos (duração dos impulsos de 1 seg., pausa nos impulsos de 1 seg., frequência de 100 Hz, impulsos quadrados e amplitude do impulso de 150 μs).
Resultados
82,3 % diminuíram as suas dores de costas, 29,9 % ficaram posteriormente sem dores. 40,3% queixavam-se de dores crónicas antes do treino, 9,3% após ter terminado. As melhorias na incontinência verificaram-se em 75,8% dos casos, 33,3% ficaram posteriormente sem queixas. O número das situações de queixas foi visivelmente reduzido (ca. de 50%). A força máxima aumentou em 12,2% e a resistência física em 69,3%. As mulheres obtiveram melhores resultados do que os homens (13,6% contra 7,3 %). 18 participantes terminaram o treino antes do tempo. No grupo de controlo não foram registadas alterações.
O peso corporal e o IMC ficaram aproximadamente iguais, a percentagem de massa gorda diminuiu em 1,4 % no grupo de treino e aumentou em 6,7% no grupo de controlo. Os participantes mais jovens no treino perderam mais peso do que os mais velhos, não houve alterações dependentes do sexo ou do peso. O perímetro do corpo diminuiu significativamente nas participantes do sexo feminino no peito (- 0,7cm), coxas (- 0,4 cm), cintura (-1,4 cm) e ancas (- 1,1 cm), nos homens diminuiu na cintura (- 1,1 cm), tendo aumentado simultaneamente nos braços (+1,5 cm), peito (+1,2 cm) e coxas (+0,3 cm). O grupo de controlo não revelou quaisquer melhorias e aumentou na cintura e nas ancas no mesmo período de tempo. A sensação física melhorou, verificando-se 83,0 % menos tensão, 89,1 % mais estabilidade e 83,8 % mais capacidade física. 86,8% notaram efeitos positivos na forma corporal.
O treino foi considerado positivo por 90,0% dos participantes. As elevadas intensidades produziram melhorias mais acentuadas precisamente em pacientes com queixas, mas aumentaram também o aparecimento de dores musculares.
Descarregar estudo em PDFO treino total de corpo EMS constitui um método convincente para reduzir as dores de costas e os problemas de incontinência tão comuns. Os aumentos de força correspondem às experiências do treino de força convencional e chegam a ultrapassá-lo em parte. Os aspetos relativos à forma física e à disposição dizem respeito a mulheres e homens de todas as idades. Assim, o treino total de corpo EMS éuma forma eficaz de treino que abrange uma série de grupos-alvo.